domingo, 13 de dezembro de 2015

Dezembro Laranja

Depois do Outubro Rosa e do Novembro Azul, estamos agora no Dezembro Laranja, o mês de prevenção ao câncer de pele. 

O objetivo da campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é alertar a população sobre os riscos do câncer de pele, o tipo mais incidente no Brasil e no mundo, e mostrar que, com atitudes simples, é possível preveni-lo.

As ações começaram em novembro, com o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele que consistiu em uma grande mobilização e atendimento em todo Brasil, realizado por dermatologistas da SBD.

A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.

Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Apesar da incidência elevada, o câncer de pele tem altas taxas de cura, se detectado precocemente. Por isso é importante examinar regularmente sua pele e procurar um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

Mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez ao ano deve ser feita pois as lesões podem surgir em locais difíceis de serem examinadas pelo próprio paciente  como, por exemplo, o couro cabeludo.

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores formas de prevenção do câncer de pele.

Pessoas de todos os tipos de pele devem estar atentas porém os grupos de maior risco são: pele clara, presença de sardas, cabelos ruivos ou claros, olhos claros, pessoas com antecedentes familiares da doença, histórico de queimaduras solares, incapacidade de bronzear e presença de pintas pelo corpo.

Com algumas medidas simples, é possível prevenir o câncer de pele:

1. Usar protetores solares diariamente e não somente nos momentos de lazer, com proteção contra radiação UVA e UVB e FPS 30 ou maior. Em caso de pessoas que possuem alguma doença provocada ou agravada pelo sol, pode ser indicado um fator maior de proteção, de acordo com orientação do dermatologista.

2. Nas atividades ao ar livre e de lazer, reaplicar o produto a cada 2 horas e sempre após atividades na água. No dia-a-dia, aplicar uma quantidade adequada pela manhã e reaplicar durante o dia, de acordo com a exposição ao sol.

3. Usar chapéus, camisetas e óculos de sol

4. Evitar a exposição solar entre 10 e 16h

Juntos, vamos combater o câncer de pele!


sábado, 3 de outubro de 2015

Intolerância ao Glúten

O que é a intolerância ao glúten?

Chama-se doença celíaca a intolerância ao glúten, uma substância encontrada na farinha de trigo, aveia, centeio e cevada. A doença está presente em cerca de 1% da população e tem um caráter genético e imunológico.

Pode haver uma grande variabilidade de manifestações clínicas. Muitos pacientes não têm sintomas, porém alguns têm diarreia, fezes gordurosas, flatulência, emagrecimento, distensão e dor abdominal, náusea, fraqueza, atraso no crescimento, transtornos do humor, anemia, osteoporose, dores articulares, alterações da menstruação, infertilidade, secura da pele, cabelos quebradiços, entre outros.


Muitas pessoas demoram anos para descobrir a doença, que pode ser diagnosticada através de exames de sangue e endoscopia digestiva alta. O tratamento é a retirada do glúten da dieta. Se isso não acontecer, pode haver sérias complicações, inclusive o câncer de intestino.

Outras intolerâncias alimentares podem ser confundidas com a doença celíaca e muita gente, inadvertidamente, retira o glúten da dieta sem necessidade. Esta conduta pode ser muito restritiva e causar até desnutrição em alguns casos. Não existe até o momento comprovação científica de que pacientes não-celíacos se beneficiem da restrição ao glúten. Cuidado!

Conheça mais sobre a doença. Procure um Gastroenterologista!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha
médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral

Dermatite Atópica

A dermatite atópica é um tipo de inflamação da pele relacionado à atopia. 

A atopia é   uma tendência individual de origem genética multifatorial em que ocorre uma reatividade anormal a estímulos, como poeira, pêlos de animais e substâncias químicas. 

É caracterizada por uma tríade, que além da dermatite, inclui asma e rinite alérgica, mas nem sempre elas se apresentam conjuntamente.

A dermatite atópica é mais frequente nas crianças, mas pode persistir ou começar na idade adulta. Apresenta-se com lesões nas áreas de dobras, com vermelhidão e vesículas (bolinhas de água) e muita coceira. Nos casos mais crônicos, as regiões afetadas ficam grossas, com descamação e coceira. Mesmo quando não está com as lesões, o paciente tem a pele seca.

O tempo frio e seco agrava o ressecamento da pele e, consequentemente, a dermatite atópica. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar essa piora: 

Evite banhos quentes e demorados
Evite o uso de sabonete em demasia
Evite o uso de buchas


O tratamento recomendado inclui hidratantes após o banho e ao longo do dia, medicações tópicas na forma de cremes ou pomadas e até medicamentos sistêmicos por via oral em casos graves e disseminados

Texto escrito pela equipe de Dermatologia da Esmera Saúde Integral: 
Dra. Elisa Secamilli

domingo, 22 de março de 2015

Dispepsia


“Eu não curo a minha gastrite!!”

É comum ouvir esta frase de muitas pessoas, que na verdade têm uma doença chamada DISPEPSIA.

A dispepsia é uma situação caracterizada principalmente por dor e queimação na região superior do abdome (popularmente conhecida como “boca do estômago”) e/ou empachamento (inchaço no abdome).

Pode estar relacionada a vários fatores, como ansiedade, erros alimentares, uso de medicações que agridem o trato digestivo (principalmente anti-inflamatórios) e até a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori. Essa bactéria está presente no estômago de mais de 50% da população no mundo inteiro e pode ou não causar sintomas. Na cascata evolutiva da infecção, pode haver progressão até para o câncer de estômago.

A dispepsia, quando muito sintomática, afeta bastante a qualidade de vida do paciente, com redução do entusiasmo para o trabalho/estudos e para o convívio social. O tratamento na maioria das vezes é simples, com medicamentos, orientação médica e modificações de alguns hábitos alimentares.

Procure um Gastroenterologista!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha, médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral

terça-feira, 10 de março de 2015

Previna-se contra o câncer de cólon!


O câncer de cólon (intestino grosso) é bastante frequente na população, afetando principalmente pessoas acima de 60 anos e, geralmente, não causa sintomas.

A presença de sangramento, obstrução intestinal, dor abdominal e emagrecimento estão associados, na maioria das vezes, à doença mais avançada, quando as perspectivas de cura são bem menores. O diagnóstico precoce é fundamental, pois reduz a mortalidade associada à doença.

De maneira geral, na evolução do câncer, existe o crescimento de uma estrutura chamada pólipo. No início, o pólipo é benigno e se for retirado, corta a cascata de progressão para o câncer. Cerca de 25% dos pacientes acima de 50 anos já apresentam pólipos, mesmo sem sintomas.

É imprescindível, portanto, a prevenção do câncer de cólon, que é feita através da colonoscopia.

A colonoscopia consegue diagnosticar o câncer, tratar alguns tumores precoces e, principalmente, rastrear e retirar os pólipos, que futuramente se transformariam em tumores malignos.

Todas as pessoas com mais de 50 anos devem realizar colonoscopia de rastreamento, se não houver contraindicação ao exame.

A história familiar de câncer de cólon é um fator de risco importante. Procure um gastroenterologista e se informe sobre esta doença. Previna-se!!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha, médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral