sábado, 4 de outubro de 2014

Hepatite C

A hepatite C crônica é uma doença infecciosa viral em que o órgão do corpo humano mais envolvido é o fígado. Tem prevalência de 2 a 3% da população mundial, sendo a principal causa de transplante hepático no mundo.

As principais formas de transmissão são transfusão sanguínea, uso de drogas endovenosas ou inaladas, procedimentos hospitalares com material mal higienizado, uso compartilhado de instrumentos como cortadores de unhas, lâminas de barbear e alicates, confecção de tatuagens e introdução de piercings com material contaminado, além da transmissão para o recém-nascido no momento do parto. A via sexual raramente está relacionada.

A doença é silenciosa, sem muitas manifestações clínicas, e o diagnóstico é feito através da pesquisa do vírus no sangue. Se não for tratada, evolui com o passar dos anos para cirrose hepática e câncer de fígado, com aumento importante da morbidade e mortalidade.

A maioria dos pacientes tem indicação de tratamento e a doença TEM CURA, principalmente se ele for realizado nas fases iniciais da infecção. Informe-se!! Procure um Hepatologista para mais esclarecimentos!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Alterações de memória

Atualmente, a queixa de alterações de memória é bastante comum. Isso porque nos encontramos cada vez mais envolvidos em múltiplas tarefas e com maiores responsabilidades. Além disso, o envelhecimento da nossa população pelo aumento da expectativa de vida tornou imprescindível o diagnóstico e manejo desse sintoma cognitivo tão importante.

Os sintomas mais comuns são o esquecimento de onde se guardou objetos, o esquecimento de compromissos, como uma consulta médica ou o pagamento de uma conta, e, em alguns casos, sobre o que se está conversando. Outros menos freqüentes, mas de maior gravidade, são a desorientação em relação ao tempo (dia do mês ou da semana, o mês e o ano atuais) e a localização (se está em casa, no trabalho ou na escola, por exemplo), assim como perder-se em locais conhecidos e não reconhecer pessoas próximas.

O diagnóstico é feito através de avaliações clínica e neurológica adequadas. Os exames complementares, como uma triagem laboratorial e exames de imagem (tomografia computadorizada  ou ressonância nuclear magnética), devem ser bem indicados, considerando-se o perfil de sintomas de cada paciente e baseados em uma boa consulta médica.

O mais importante é que se você apresenta qualquer uma dessas queixas, procure um profissional preparado para interpretá-las, como o neurologista. Esses sintomas cognitivos podem apenas ser reflexo de uma vida muito corrida, sedentária e de uma alimentação inadequada, porém também podem representar condições patológicas, como a depressão ou a doença de Alzheimer.

O tratamento depende da definição da causa do déficit de memória. Entretanto, a mudança de hábitos de vida é comum a todos os tratamentos, como a prática de exercícios físicos regularmente, uma alimentação equilibrada, manter a qualidade do sono e o tempo de dedicação à família, aos amigos e de realização de algum hobby.


Informe-se! Não se esqueça, procure um neurologista!