sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Diabetes - Conhecer para Prevenir

Vivemos uma epidemia do Diabetes Mellitus. Em 1985, estimava-se 30 milhões de adultos diabéticos no mundo. Para 2030, a estimativa é de 300 milhões.

Estes números vem crescendo devido ao envelhecimento da população, e, principalmente, devido às altas taxas de sobrepeso, obesidade e de pessoas sedentárias.

TIPOS DE DIABETES

Diabetes Mellitus do tipo 2:

    90 a 95% dos casos
    Acomete adultos acima de 40 anos, mas pode se manifestar antes desta idade
    Está mais relacionado ao sobrepeso e obesidade
    Ocorre por deficiência na ação e/ou secreção de insulina
    Tratamento: medicações orais e/ou insulina

Diabetes Mellitus do tipo 1:

    5 a 10% dos casos
   Acomete crianças e adolescentes, podendo se manifestar em   casos mais raros no adulto
    Ocorre por destruição de células pancreáticas, levando a deficiência de insulina
    Tratamento: insulina

Diabetes Gestacional:

    Ocorre em 1 a 14% das gestações
   Trata-se do diabetes que se inicia ou é diagnosticado na gestação, devido a deficiência na ação e/ou secreção de insulina.
    Tratamento: controle dietético e atividade física associados ou não à insulina


Pré-Diabetes

    Tratamento: controle dietético e atividade física associados ou não à metformina

SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS

Podem ser sintomas do diabetes:

    Sede excessiva
    Rápida perda de peso
    Fome exagerada
    Cansaço inexplicável
    Muita vontade de urinar
    Visão embaçada
    Falta de interesse e de concentração
    Vômitos e dores estomacais

Entretanto, o paciente pode não apresentar sintomas e o diagnóstico ocorrer através de exames de sangue.

DIAGNÓSTICO DO DIABETES

Para o diagnóstico de diabetes, usamos alguns critérios:

    Glicemia em qualquer horário do dia acima de 200mg/dl associada a sintomas de muita sede, aumento da frequência urinária, muita fome e/ou perda de peso;
    Glicemia em jejum (jejum de 8 horas) acima de 126mg/dl (confirmado em 2 medidas realizadas em dias diferentes);
    Glicemia no teste da curva glicêmica (teste de tolerância a glicose oral) após 2h (120min) acima de 200mg/dl.

Para o diagnóstico de pré-diabetes, seguem os critérios:

    Glicemia em jejum (jejum de 8 horas) entre 100 e 126mg/dl;
    Glicemia no teste da curva glicêmica (teste de tolerância a glicose oral) após 2h (120min) entre 140 e 199mg/dl.

Observação: Para o diagnóstico de Diabetes Gestacional, são utilizados outros critérios específicos.

PREVENÇÃO DO DIABETES

Para prevenção do Diabetes Mellitus do tipo 2, a mudança de estilo de vida com uma alimentação mais saudável e a prática regular de atividade física pode reduzir em até 58% o risco de desenvolver diabetes, segundo os últimos estudos.

Quanto ao Diabetes Mellitus do tipo 1, não existe uma medida de prevenção especifica, mas o estímulo ao aleitamento materno e evitar o consumo de leite de vaca nos primeiros 3 meses de vida pode ter algum impacto na sua ocorrência.

Quanto ao Diabetes Gestacional, é necessário que o obstetra faça seu rastreamento durante a gestação.


O DIABETES MELLITUS É UMA DOENÇA QUE PODE LEVAR A COMPLICAÇÕES OFTALMOLÓGICAS, RENAIS, NEUROLÓGICAS E CARDIOVASCULARES (COMO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL).

A PREVENÇÃO E O DIAGNÓSTICO PRECOCE SÃO A FORMA MAIS EFICAZ DE SE EVITAR O DESENVOLVIMENTO E A OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PELO DIABETES!





sábado, 1 de novembro de 2014

Nutrição Funcional

Diferente da Nutrição Clássica, a Nutrição Funcional trabalha a individualidade bioquímica de cada pessoa, aplicando a Ciência dos Nutrientes.

Não limita-se somente à prescrição de dietas com os alimentos funcionais tidos como saudáveis, porque o que é saudável para uma pessoa pode causar doença ou intolerância à outra.

A Nutrição Funcional avalia os sinais e sintomas baseados em um rastreamento completo do paciente e os relaciona com a carência ou excesso dos nutrientes, corrigindo os desequilíbrios nutricionais que geram sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam “processos alérgicos” tardios, os quais podem provocar diversas patologias crônicas.

Exemplo disso é o tratamento da obesidade, que hoje é  definida como uma doença inflamatória, e não pode ser tratada apenas pela contagem de calorias em um cardápio, mas sim, pela escolha de alimentos que irão reduzir este processo inflamatório.

Assim, a Nutrição Funcional pode atuar na prevenção de  doenças ou na redução ou controle de sinais e sintomas como:

- Excesso de peso;

- Desordens de pele: eczemas, psoríase, acne, ressecamento cutâneo e dermatites;

- Problemas Circulatórios: retenção hídrica, varizes e olheiras;

- Problemas estéticos: celulite, queda de cabelo, flacidez cutânea, enfraquecimento de unhas e ressecamento de pele;

- Alterações comportamentais, mau humor, ansiedade, irritabilidade e agressividade;

- Déficit de concentração e de memória;

- Compulsão alimentar;

- Baixa performance física;

- Hiperatividade e déficit de atenção;

- Dores de cabeça e enxaquecas;

- Doenças neurológicas;

- Candidíase crônica e outros problemas fúngicos;

- Acompanhamento pré e pós gestacional;

- TPM e SOP (Síndrome do Ovário Policístico);

- Osteopenia e osteoporose;

- Alterações Digestivas: cólon irritável, doença de Chron, colites, desequilíbrios da flora intestinal, prisão de ventre e diarréias;

- Alterações do Sistema Respiratório: rinite, sinusite, asma e bronquite;

- Alterações Gástricas: mal hálito, aftas, refluxo, azia, má digestão e gastrites;

- Alterações Imunológicas: alergias alimentares, baixa imunidade e gastrite;

- Alterações Metabólicas: sobrepeso, obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol alto, infarto e resistência insulínica;

- Disfunções Energéticas: dores musculares e síndrome da fadiga crônica.


Procure um Nutricionista Funcional e agende sua consulta.