sábado, 3 de outubro de 2015

Intolerância ao Glúten

O que é a intolerância ao glúten?

Chama-se doença celíaca a intolerância ao glúten, uma substância encontrada na farinha de trigo, aveia, centeio e cevada. A doença está presente em cerca de 1% da população e tem um caráter genético e imunológico.

Pode haver uma grande variabilidade de manifestações clínicas. Muitos pacientes não têm sintomas, porém alguns têm diarreia, fezes gordurosas, flatulência, emagrecimento, distensão e dor abdominal, náusea, fraqueza, atraso no crescimento, transtornos do humor, anemia, osteoporose, dores articulares, alterações da menstruação, infertilidade, secura da pele, cabelos quebradiços, entre outros.


Muitas pessoas demoram anos para descobrir a doença, que pode ser diagnosticada através de exames de sangue e endoscopia digestiva alta. O tratamento é a retirada do glúten da dieta. Se isso não acontecer, pode haver sérias complicações, inclusive o câncer de intestino.

Outras intolerâncias alimentares podem ser confundidas com a doença celíaca e muita gente, inadvertidamente, retira o glúten da dieta sem necessidade. Esta conduta pode ser muito restritiva e causar até desnutrição em alguns casos. Não existe até o momento comprovação científica de que pacientes não-celíacos se beneficiem da restrição ao glúten. Cuidado!

Conheça mais sobre a doença. Procure um Gastroenterologista!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha
médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral

Dermatite Atópica

A dermatite atópica é um tipo de inflamação da pele relacionado à atopia. 

A atopia é   uma tendência individual de origem genética multifatorial em que ocorre uma reatividade anormal a estímulos, como poeira, pêlos de animais e substâncias químicas. 

É caracterizada por uma tríade, que além da dermatite, inclui asma e rinite alérgica, mas nem sempre elas se apresentam conjuntamente.

A dermatite atópica é mais frequente nas crianças, mas pode persistir ou começar na idade adulta. Apresenta-se com lesões nas áreas de dobras, com vermelhidão e vesículas (bolinhas de água) e muita coceira. Nos casos mais crônicos, as regiões afetadas ficam grossas, com descamação e coceira. Mesmo quando não está com as lesões, o paciente tem a pele seca.

O tempo frio e seco agrava o ressecamento da pele e, consequentemente, a dermatite atópica. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar essa piora: 

Evite banhos quentes e demorados
Evite o uso de sabonete em demasia
Evite o uso de buchas


O tratamento recomendado inclui hidratantes após o banho e ao longo do dia, medicações tópicas na forma de cremes ou pomadas e até medicamentos sistêmicos por via oral em casos graves e disseminados

Texto escrito pela equipe de Dermatologia da Esmera Saúde Integral: 
Dra. Elisa Secamilli