domingo, 22 de março de 2015

Dispepsia


“Eu não curo a minha gastrite!!”

É comum ouvir esta frase de muitas pessoas, que na verdade têm uma doença chamada DISPEPSIA.

A dispepsia é uma situação caracterizada principalmente por dor e queimação na região superior do abdome (popularmente conhecida como “boca do estômago”) e/ou empachamento (inchaço no abdome).

Pode estar relacionada a vários fatores, como ansiedade, erros alimentares, uso de medicações que agridem o trato digestivo (principalmente anti-inflamatórios) e até a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori. Essa bactéria está presente no estômago de mais de 50% da população no mundo inteiro e pode ou não causar sintomas. Na cascata evolutiva da infecção, pode haver progressão até para o câncer de estômago.

A dispepsia, quando muito sintomática, afeta bastante a qualidade de vida do paciente, com redução do entusiasmo para o trabalho/estudos e para o convívio social. O tratamento na maioria das vezes é simples, com medicamentos, orientação médica e modificações de alguns hábitos alimentares.

Procure um Gastroenterologista!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha, médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral

terça-feira, 10 de março de 2015

Previna-se contra o câncer de cólon!


O câncer de cólon (intestino grosso) é bastante frequente na população, afetando principalmente pessoas acima de 60 anos e, geralmente, não causa sintomas.

A presença de sangramento, obstrução intestinal, dor abdominal e emagrecimento estão associados, na maioria das vezes, à doença mais avançada, quando as perspectivas de cura são bem menores. O diagnóstico precoce é fundamental, pois reduz a mortalidade associada à doença.

De maneira geral, na evolução do câncer, existe o crescimento de uma estrutura chamada pólipo. No início, o pólipo é benigno e se for retirado, corta a cascata de progressão para o câncer. Cerca de 25% dos pacientes acima de 50 anos já apresentam pólipos, mesmo sem sintomas.

É imprescindível, portanto, a prevenção do câncer de cólon, que é feita através da colonoscopia.

A colonoscopia consegue diagnosticar o câncer, tratar alguns tumores precoces e, principalmente, rastrear e retirar os pólipos, que futuramente se transformariam em tumores malignos.

Todas as pessoas com mais de 50 anos devem realizar colonoscopia de rastreamento, se não houver contraindicação ao exame.

A história familiar de câncer de cólon é um fator de risco importante. Procure um gastroenterologista e se informe sobre esta doença. Previna-se!!

Texto escrito pelo Dr. Marlone Cunha, médico Gastroenterologista e Hepatologista da Esmera Saúde Integral